Como realizar uma gestão eficiente de ações e custos da manutenção preventiva no agro

Elaborar um plano de ações para uma manutenção preventiva correta e eficiente é a chave para evitar diversos problemas em vários setores da economia. No agronegócio não seria diferente!

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, o agronegócio é responsável por de mais de 26% do PIB Brasileiro. Dessa forma, um dos setores que mais contribuem com a economia do Brasil não pode parar a sua produtividade por falta de manutenção.

Planejar uma manutenção preventiva é criar uma rotina de ações que garantem o bom funcionamento das máquinas e prolongam a sua vida útil. Isso evita quebras inesperadas,  desgastes prematuros e paradas não programadas. 

Além disso, com essa dinâmica, você garante a eficiência e produtividade, como também adquire mais controle quanto aos gastos com manutenção, troca de peças, contratação de profissionais e mais.

Continue a leitura e entenda mais sobre esse processo essencial para o agronegócio. 

Manutenção preventiva e a depreciação dos ativos

Todo bem está sujeito a sofrer com as ações da depreciação. É a perda do capital investido por diversos fatores.

A depreciação pode ser dividida em duas categorias:

  • Por obsolência: quando o ativo fica ultrapassado. Esse fator pode se manifestar de três formas – operacional (comum em equipamentos tecnológicos), física (não relacionadas às atividades desempenhadas) e econômica (quando há mudanças na lei da oferta e procura);
  • Por uso: desgaste natural das peças e componentes por conta do uso. Também pode ser causada por fatores naturais, como ação da chuva, poeiras e outras adversidades. 

Realizar a manutenção preventiva evita o desgaste dos sistemas e prolonga a vida útil dos sistemas agrícolas. 

Por que negligenciar a manutenção preventiva é prejudicial ao agronegócio?

Trabalhar com máquinas que não estejam 100% aptas é colocar em risco a segurança dos seus colaboradores. A falta de manutenção pode ocasionar panes nos equipamentos, peças podem se soltar e até mesmo explodir durante a operação. 

A produtividade também pode ser consideravelmente afetada, afinal maquinário parado é sinônimo de prejuízo. Principalmente, em épocas de colheita, essa interrupção inesperada pode comprometer toda a safra. 

A importância do controle de custos na manutenção

Controlar os custos da manutenção também faz parte do planejamento de ações que otimizam a gestão do agronegócio. Os valores envolvem os preços pagos para realizar as operações, serviços e produtos finais.

Utilizar um software desenvolvido especificamente para realizar o controle de custo da manutenção garante que a gestão seja feita de forma correta e permite o registro de todas as operações para posterior análise.

Com essa ferramenta também é possível apurar os custos previstos e os reais para se ter uma visão ampla e evitar gastos desnecessários. Com isso, você consegue planejar orçamentos para:

  • Mão de obra – custos previstos e reais com colaboradores próprios ou terceirizados;
  • Serviços – custos previstos e reais com serviços extras ou fornecedores contratados;
  • Materiais – custos previstos e reais dos materiais, ferramentas, equipamentos de proteção individual (EPIs) utilizados no planejamento e realização da manutenção;   
  • Interferências – custos previstos e reais de situações inesperadas durante o processo. 

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